O tenente Edson Alves de Lima e o cabo Flávio Costa Barros representaram a Polícia Florestal do Estado de São Paulo na reunião ordinária do Conseg de Arujá, realizada na noite da última terça-feira, 08, nas dependências do Legislativo local. Benedito Souza Ferreira, o Dito Maguila, presidiu a reunião e teve ao seu lado na mesa de trabalho, além dos policiais da Florestal, o dr. Elói Rodrigues de Ávila (OAB Arujá), o 1º sargento PM Souza (PM de Arujá), o GCM José Carlos da Silva (Secretaria de Segurança de Arujá) e o representante da Polícia Civil local Guilherme Landolfi Júnior.
Os PMs da Florestal usaram a palavra já na parte final da reunião, mas foram bastante atenciosos para com a população presente e responderam a todas as perguntas para esclarecer dúvidas diversas, principalmente de como agir quando ocorrer crime ambiental. “O primeiro passo é ligar para o 190 e fazer a denúncia. A PM pode fazer o Boletim e Ocorrência do crime ambiental, só não tem o poder de fazer apreensões de máquinas, entre outros equipamentos”, disse o tenente Edson, que responde pelo comando da Polícia Florestal na Região do Alto Tietê. “Feito isso, certamente seremos acionados para comparecer até o local do crime e tomar as devidas providências”.
Vale ressaltar que a presença da Polícia Florestal foi solicitada pelo capitão da PM local, Anderson Reis Pelegrine, em virtude de várias denúncias de crimes ambientais feitos durante a reunião ordinária do último mês de julho.
A voz da população
Um morador do Jacarandás agradeceu às autoridades municipais por olharem com um pouco mais de carinho pelo bairro. Segundo ele, algumas ruas foram iluminadas, o asfalto foi recapeado em alguns trechos, mas ainda existem algumas carências a serem resolvidas. “Gostaria de formar uma Comissão e tentar uma reunião com o prefeito Dr. Luis Camargo. O problema da iluminação pública ainda não está 100% resolvido, o trevo na Mogi-Dutra entre Hills III e Jacarandás ainda precisa de melhorias. Onde falta iluminação a população corre risco”. O senhor Natal corroborou com as informações do seu vizinho. “Nosso bairro ainda tem inúmeros problemas”.
Uma moradora do Jardim São Jorge reclamou que ainda não existem câmeras de monitoramento no bairro e pediu providências. “É comum o pessoal confundir o Jacarandás com o São Jorge. No Jacarandás sabemos que existem câmeras, mas não no São Jorge”.
Um senhor que foi agredido e ameaçado de morte no primeiro semestre desse ano próximo à sede do Executivo arujaense voltou a se manifestar dizendo que até agora não teve nenhuma resposta sobre o Boletim de Ocorrência registrado no DP local. Aliás, no início da reunião Dito Maguila disse que esteve no DP e ouviu a resposta de que o inquérito foi instaurado e está em andamento. “Entendemos a demora nesse processo, pois no DP arujaense só existem dois escrivães de polícia e apenas um delegado, por isso os inquéritos não avançam com maior velocidade. Iremos solicitar ao prefeito que ajude no sentido de interferir junto ao CONDEMAT para que consiga trazer mais material humano para Arujá. A cidade cresceu e carece de mais pessoal”, explicou Dito Maguila, que também fez questão de agradecer à Administração Municipal, pois após a reinauguração da Central de Monitoramento houve uma queda no número de roubos e furtos de veículos em Arujá.
Iluminação pública e falta de material humano
Muito tem avançado na iluminação pública, e o assunto é recorrente nas reuniões do Conseg. Um morador do Sítio dos Fernandes informou que após as reuniões realizadas na sua região (foram duas nesse ano), a iluminação pública melhorou cerca de 70%, que mais rondas passaram a ser feitas, mas que ainda falta a instalação de câmeras de segurança e que a passarela na Via Dutra nas proximidades do Jardim Emília necessita de iluminação. Citou também que o tráfico de drogas ainda é um problema em sua rua, e agradeceu ao vereador Luiz Fernando, que tem dado atenção especial ao bairro.
Sobre o tráfico de drogas citado pelo morador, o senhor Guilherme, da Polícia Civil local, disse que após o término da reunião iria conversar pessoalmente com o morador para pegar maiores detalhes e fazer uma investigação mais a fundo. Guilherme aproveitou a fala para pedir que a população não deixe de fazer os Boletins de Ocorrência, que acionem o serviço 190 ou acionem a GMC através do 153. “A GCM de Arujá é bastante atuante, como poucas que já vi. Por isso merece o nosso destaque”. Sobre o munícipe que sofreu ameaça de morte no centro da cidade, Guilherme explicou que “não é falta de vontade da polícia em resolver o quanto antes, mas é que de fato nos falta equipamento humano, são apenas dois escrivães e esse número é insuficiente para que possamos oferecer um atendimento de melhor qualidade”.
Já outro morador presente, do Parque Arantes, na proximidade da Fundação Casa, pediu iluminação no seu bairro, pois a localidade ainda não possui a benfeitoria; um morador do bairro Penhinha também solicitou mais iluminação para o bairro, e também cobrou dos vereadores locais ajuda no sentido de conseguir com que o logradouro Caminho dos Mendes tenha um CEP registrado nos Correios.
O representante da Secretaria de Segurança de Arujá, o GCM José Carlos da Silva, falou da atuação da Guarda Civil Municipal, dos canais de atendimento (153, por exemplo); do que já foi feito na cidade e o que ainda está por vir. Informou que serão instaladas mais câmeras de monitoramento no Jardim Emília e adjacências. No Vertentes serão colocadas câmeras na entrada do bairro e que isso deverá ocorrer em toda a cidade, priorizando a entrada e saída de cada bairro”, concluiu.