O advogado e ex-vereador Milo Ítalo Dela Torre foi velado hoje (22/11), no Salão Nobre da Câmara Municipal de Arujá. O jurista, que integrou a Legislatura de 1983-1988 e ocupou o cargo de vice-presidente da Casa no biênio 1985-1987, faleceu na manhã de ontem (21), aos 66 anos, vítima de um infarto.
Milo deixa sua esposa, Vilani Carvalho Dela Torre, e três filhos: Victória Daiana Martins Dela Torre, Grace Caroline Dela Torre e Kanon Salomão de Carvalho Dela Torre. Durante o velório, seu filho Kanon prestou uma emocionante homenagem: “Meu pai sempre será meu herói. Foi um grande profissional, pai, avô e marido exemplar. Sua marca era o chapéu na cabeça e uma risada forte. Assim será lembrado pelos amigos e familiares”.
Uma trajetória marcada por dedicação à cidade
Nascido em Arujá em 21 de julho de 1958, Milo Ítalo Dela Torre era filho de Jamides Dela Torre Caporino e Maria de Lourdes Barbosa. Formado em Direito e Tecnólogo Civil pela Fatec, também atuou como bancário no Banco Mercantil de São Paulo antes de se consolidar na advocacia. Ele era proprietário do escritório Dela Torre Advogados Associados, localizado no Jardim Planalto.
Na política, Milo foi eleito vereador em 1982 pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), obtendo 245 votos. Durante seu mandato, destacou-se como membro da Comissão de Justiça e Redação e vice-presidente da Mesa Diretora entre 1985 e 1987.
Como parlamentar, foi autor de projetos importantes, como o projeto de lei nº 3/1983, que autorizou a criação do Circuito Cultural na cidade, e o projeto de lei nº 1322/1983, responsável por instituir o Concurso Miss Arujá, que se tornou uma tradição anual no município.
Ainda durante sua legislatura, Milo foi reconhecido por seu desempenho acadêmico no curso de extensão “O Que é Política?”, por meio da moção nº 29/1983, e pela posse como Gerente Local da Sabesp em 1985, registrada pela moção nº 170/1985.
Legado e lembranças
Milo será lembrado não apenas por sua atuação política e profissional, mas também pelo carisma, pela dedicação à sua família e pelo impacto positivo em sua cidade natal. Sua partida deixa um vazio em Arujá, mas seu legado permanece vivo nos projetos que ajudou a construir e nas memórias de quem teve a honra de conhecê-lo.