Cerca de sete mil estudantes de escolas estaduais de Mogi das Cruzes aprendem na prática e de maneira divertida a importância de se preservar os recursos naturais e de cuidar do meio ambiente. Eles participaram do projeto cultural Cine Eco, que foi encerrado na última quinta-feira (18). Por meio de sessões de teatro, cinema e workshop, o projeto ensinou sobre sustentabilidade.
O Cine Eco conta com o patrocínio da NGK do Brasil. A realização é do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Instituto Eco Ambiental e Social (IEAS) através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).
Iniciado em 02 de agosto e até o momento o projeto já atendeu quase cinco mil alunos de escolas da rede pública do Estado do município, escolhidas pela Diretoria de Ensino de Mogi das Cruzes, incluindo uma de Salesópolis, que recebeu o projeto nos dias 03 e 04 de agosto, reunindo cerca de 900 estudantes da escola E.E. Professora Olga Chakur Farah.
Ao todo, 10 escolas participaram do Cine Eco. Em Mogi, a primeira unidade que recebeu o cinema itinerante foi a E.E.Professor Camilo Faustino de Mello, localizada na Vila Oliveira, e reuniu quase 800 alunos. O roteiro de exibições foi definido pela Diretoria de Ensino de Mogi das Cruzes e contempla escolas localizadas nos bairros Jardim Armênia, Nova Bertioga, Jardim Santos Dumont I, Jardim Modelo, Varinhas, Vila Brasileira, Quatinga e Jundiapeba.
Por dia, foram realizadas quatro sessões do Cine Eco nas escolas indicadas para receber o projeto, com início da primeira às 8h20 e a última às 14h30. Uma mega estrutura de cinema inflável, com 15 metros de comprimento e quatro metros de altura, equipada com tela de cinema, projetor, áudio, iluminação e almofadas para acomodação do público foi montada diariamente nas escolas.
Formação socioambiental de crianças e adolescentes
Questões ligadas à sustentabilidade, energia e meio ambiente estiveram em cena no projeto cultural Cine Eco. Primeiro foi encenada uma peça de teatro com dois personagens dos contos de fadas, Malévola e Ariel, com duração de, no máximo, sete minutos, com o objetivo de retratar de maneira lúdica a poluição das águas. Na sequência, começaram as exibições de curtas metragens voltadas à sustentabilidade.
Para reforçar o que foi transmitido, foi realizado um workshop no final da exibição de cinema falando sobre sustentabilidade, abrindo espaço para discussão, questionamento e diálogo entre os participantes. Depois do encerramento, os participantes ganharam na saída uma filipeta de marcador de livro, um livreto que fala sobre sustentabilidade e, é claro, pipoca para ‘enfatizar aquele espírito de cinema’.
“Este projeto foi concebido com o intuito de promover a cultura por meio da sétima arte, que tanto encanta pessoas de todas as idades. De uma forma lúdica serão abordados conceitos importantes como meio ambiente, uso consciente dos recursos naturais, respeito ao próximo e mobilidade urbana. Acreditamos que este é um caminho para ajudar na formação de crianças e jovens como cidadãos conscientes para o futuro”, avalia Patricia Henrique, do Instituto Eco Ambiental e Social.