A delegada Regina Campanelli, titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Arujá, foi homenageada com Moção de Parabenização e Aplausos (nº 200/2023) aprovada pelos vereadores arujaenses. Ela teve sua história registrada em vídeo no quadro Mulheres que Inspiram. A propositura é de autoria da vereadora Prof.ª Cris do Barreto (PSD) e a parabenização ocorreu na 113ª Sessão Ordinária do dia 02/10.
Segundo Cris, autora da honraria, Regina contribui com a rede de proteção às mulheres da cidade. “Ela trabalha com o Conselho, com a Casa Legislativa e com a Prefeitura em prol da criança, do adolescente e da mulher arujaense. Hoje, a cidade possui uma Delegacia da Mulher com uma Delegada que acolhe as mulheres em situações de vulnerabilidade”, pontuou a parlamentar ao falar da homenageada.
Na sequência, os vereadores Reynaldinho (PTB), Renan de Arujá (PODE), Rafael Laranjeira (REDE), Vinicius Pateta (REDE), GCM Uelton (PSDB) e Paulinho Maiolino (PSD) parabenizaram a delegada e reforçaram a importância da delegacia no município.
Histórico
Regina começou sua carreira na Polícia Civil aos 18 anos, como Investigadora de Polícia, permanecendo na função por dez anos. Durante esse período, cursou faculdade de Direito na Universidade Cidade de São Paulo, onde também fez pós-graduação em Direito Penal, com o objetivo de se tornar Delegada.
Em 2011, foi aprovada para o cargo de Delegada de Polícia do Estado de São Paulo, exercendo a profissão na Zona Leste, onde ficou lotada na 81ª DP- Belém por cinco anos. Apesar de ser uma área pequena, a região contava com dois Centros de Detenção Provisória e uma Fundação Casa, na qual Regina atuou em rebeliões e outras situações carcerárias.
A homenageada também presidiu a investigação de dois casos de repercussão nacional: o latrocínio do adolescente Victor Hugo Depman e o feminicídio de Mariana Marcondes, assassinada com 19 facadas pelo companheiro Chateaubriand Bandeira Diniz. A Delegada também atuou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde a grande maioria dos delitos era relacionada ao tráfico de drogas.
Desde 2021 Regina mora em Arujá. Em meio à pandemia, juntamente com seu marido, resolveu proporcionar melhor qualidade de vida à sua filha, atualmente com 5 anos.
O convite para assumir a DDM de Arujá chegou logo depois e Regina conta que aceitou imediatamente, pois já existia o interesse pela causa feminina e na manutenção e implementação de políticas públicas para a segurança de Arujá. Ela também atua como delegada em Santa Isabel.